quarta-feira, 4 de novembro de 2009

A vida de artista...

A maior felicidade da minha vida está acontecendo e não pára... Ela acontece a cada dia, é muito sutil, e não resolveu todos os meus problemas. É, eu continuo insegura, continuo insatisfeita com meu peso (fazendo regime prá voltar, no mínimo, ao peso que eu tinha quando fiz o 'Vida Acordada') e enfim... minha vida não é a vida da Grace Kelly, nem da Cinderella (se é que existiu diferença entre as vidas delas!).
A maior felicidade da minha vida acontece porque eu sei que meu trabalho me realiza e que eu estou conseguindo viver dele. Finalmente, os tão sonhados dias chegaram. E como foram sonhados!!! Por mim e pela Maria, que dividia comigo esta expectativa. Não porque me sustentar prá ela era um tormento (era um pouco, eu sei, mas ela sempre disse que faria enquanto fosse necessário), mas porque sempre, desde criança, meu sonho era ser independente, ou melhor, dependente do meu trabalho, e ela queria me ver realizada, e é claro, eu queria me realizar.
Os dias chegaram e estou feliz. E mesmo que eu tenha crises de existência, crises de amor, crises de corpo perfeito e todas as crises do mundo, elas não me abalam o suficiente para que eu caia, porque meu trabaho COM TEATRO me segura! Eu amo o que faço e sou muito feliz!

Abraços à todos.

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Animal Alado

Uma patada de cavalo seria mais sutil do que meus comentários, às vezes.
Um banho de água fria não tiraria tanto a empolgação das pessoas como os meus comentários, às vezes...
Às vezes... eu sou um "animal alado"... ainda bem que é só às vezes...
Eu fui um animal alado com muitas pessoas já... algumas mereciam e não me arrependo nem um pouco.
Mas, às vezes, sou com quem não quero ser...
Sou com aquelas pessoas queridas, amigas, com aquelas pessoas que amo...
Por isso, peço desculpas e reconheço as bobagens que faço...
E tento domar este animal alado que existe dentro de mim, e que às vezes, aparece!

Se eu briguei, briguei de verdade
E as verdades não se podem esconder...
Escapou, e a gente diz o que não quer
A gente vê, mas a raiva esconde...
Esconde e revela
O quão idiota se pode ser
Quando se perde nesse jogo
De dizer, enraivecer e se perder
E acabar por falar o que não quer.

Ok.

sexta-feira, 31 de julho de 2009

No PROGRAMA DO JÔ

Olá amigos...

Na segunda-feira, 27/07, gravei junto com Marco e Lara, o Programa do Jô, na Rede Globo, aqui em São Paulo. Guardados os devidos desencantos e tomadas de consciência sobre o mundo televisivo, realizei um sonho! Sempre quis participar do Programa do Jô!

O programa foi exibido em 31.07, sexta feira. Mais uma etapa do meu caminho sendo construída... mais tanto a construir.

Abraços.

terça-feira, 21 de julho de 2009

SAUDADE E SAUDOSISMO...

"A saudade é uma estrada longa que começa e não tem mais fim..."
Já dizia o sábio Almir Sater. Falar de saudade é difícil, mas não ruim. Hoje eu falo de saudades diferentes, mas que fazem parte da vida... Todas elas são saudades boas, graças a Deus... Ofereço mais imagens que palavras...


Saudade do Curso, mas essa é só uma saudade mesmo, porque estou amando meu trabalho atual.



A saudade do que ainda não conheço: Gabriela, a saudade cheia de espectativa, bondade e felicidade!!!


A saudade de quem torce por mim, do acolhimento, do núcleo, do seio, do início de tudo!


E, por último, a saudade mais doída... a saudade eterna dela!
Que eu amo demais!


Abraços saudosos à todos.

sexta-feira, 10 de julho de 2009

PLANETA TERRA CHAMANDO... Come back, Grace, come back!

Nem tudo dura para sempre... A ausência de publicações nesse blog mostrou a minha própria ausência do mundo por um tempo... Mas, agora estou de volta.
Estou de volta para falar de um projeto que tem me dado muita alegria. Depois de idas e vindas, de decisões e indefinições, uma coisa muito importante se definiu, se estruturou e está sendo a grande realização de um sonho...

Se chama NÚCLEO DE PESQUISA TEATRAL SANTA VÍSCERA. Meu sonho realizado. Eu, Lara de Bittencourt e Marco Antonio Barreto. Um grupo em que, finalmente, compartilhamos das idéias, ouvimos uns aos outros, construímos nossas práticas e nossas teorias, realmente EM GRUPO. Estamos em São Paulo, desenvolvendo o projeto VENDEM-SE CENAS, criação original nossa (mais informações em: http://www.nptsantaviscera.blogspot.com/).

Pessoalmente, o VENDEM-SE CENAS tem me dado um retorno emocionante. A possibilidade de apresentações quase diárias, do contato direto com o público, do retorno das pessoas que assistem... enfim, coisas que eu esperei durante muito tempo para, finalmente, vivenciar "na pele".
Abaixo, publico algumas fotos:


Foto da cena "A espingarda e o espirro".
Por Ana Carolina Christ



Foto da cena "A incrível e triste história de Cândida Erêndira e sua Avó Desalmada"
Por Joyce Prata.



Foto da cena "Romeu e Julieta".
Por Marco Soriano Jr.




Foto da cena "O Duelo" (de "O Urso").
Por Leandro Neves.



Foto de "O Encontro" (de "O Urso").
Por Leandro Neves.


Enfim, um pouco de felicidade. Não é completa, porque falta a Maria. Mas é um tipo de felicidade que traz um pouco de paz e tranquilidade, pelo menos por um tempo.

Abraços.

sábado, 28 de março de 2009

Na vida...

Há períodos na vida em que não queremos saber de nada. Não queremos que os outros perguntem como estamos, ou o que aconteceu conosco, porque nem mesmo nós sabemos o que aconteceu e como estamos...

Há períodos na vida em que a gente se pergunta: O que aconteceu comigo? Ou, porque foi comigo que tudo isso aconteceu? Mesmo que você saiba que é uma pessoa privilegiada e que sua vida é boa, mesmo com todas as coisas boas... Não é possível enxergar como a vida está.

Isso tudo é muito triste. É muito confuso. Mas, dizem uns, que é necessário.

Eu ouço muito dizerem que o tempo cura tudo. E eu espero que ele cure mesmo. Espero que ele me faça compreender tudo o que aconteceu comigo.

E, eu ficaria muito feliz, se ao invés de me perguntar como eu estou, as pessoas viessem ler este blog, porque então elas não perguntariam como estou. Elas saberiam.

domingo, 11 de janeiro de 2009

Recomeçando...

Agora é uma nova fase, um novo começo. Há algo partido e para sempre estará. Quando precisamos crescer, enfrentar e continuar... não é fácil. Mas se fosse, não se chamaria vida, não se chamaria mundo.

Recomeçar, recompor, reorganizar, reestabelecer, enfim... depois da queda, do coice... será que se pode levantar? A dor cessa? A vida continua? Eu sou mesmo tão forte?
Isso são cenas dos próximos capítulos.